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No ano  1904  é marcado pelo ínicio do futebol cearense com a realização da primeira partida ocorrida no Passeio Público. Na segunda metade da década, o esporte era bastante praticado nas escolas locais, com o título de "campeão" local era sempre disputado principalmente pela equipe do  Liceu  e da equipe do  Castelo  disputando a hegemonia até 1911. Em 1912  surge o  Fortaleza Foot-Ball Club  tendo como um dos fundandores  Alcides Santos e o Rio Negro  fundado por  Aloísio Mame de  campeão de 1912 á 1914, sendo o primeiro campeão no Estádio do Prado em 1913  que viria a ser de propriedade do Fortaleza, palco dos estaduais de  1913  á  1941, na década de 20 surge outro estádio na capital : o do Alagadiço, inaugurado em  1923  situado ao lado da igreja do São Gerado, na avenida Bezerra de Menezes; em  1915  surge o  Stella Foot-Ball Club  também fundando por  Alcides Santos e que três anos mais tarde fundaria o  Fortaleza Sporting Club, em  18 de outubro  de  1918  com as cores da bandeira da França : o  azul, que simboliza o ideal, a nobreza; o  branco do respeito e o  vermelho  que representa a luta e o povo. Manter as cores tricolores significou um selo de distinção social do clube, visto que muitos times do futebol brasileiros mudaram de cores, pela dificuldades em se obter tecidos e pelo risco dos uniformes desbotarem sendo o único clube do futebol cearense fundando na  década de 10  que se mantém em atividade que não mudou de cores. Em seu primeiro ano de atividade logo conquista o campeonato em  1919 promovido pela Liga Metropolitana.

Com aproximadamente 80.000 habitantes, a  Fortaleza  dos anos  1920 era uma cidade em expansão, surgia no campo do Prado, aAssociação Desportiva Cearense, homens e mulheres da sociedade cearense assistiam ao surgimento de uma nova potência no "foot-ball" local: um time com as cores inspiradas na bandeira da  França, que venceria o também tricolor Guarany na final do  Campeonato Cearense de 1920. Nascia a denominação Tricolor de Aço, o  aço  por ser a mais importante liga metálica na época, mais tarde seria para diferenciar entre o Fortaleza Esporte Clube (o Tricolor de Aço) e o Ferroviário Atlético Clube (o Tricolor de Ferro).

Em  1921, vários clubes importaram muitos jogadores, três abandonaram o certame:  América,  Bangu, e o lanterna do ano anterior, Ceará; o Fortaleza aposta na prata da casa e vence novamente o Guarany e conquista o Bicampeonato. A perda do tricampeonato em  1922  representaria o início da rivalidade entre Fortaleza x Ceará, no ano seguinte a terceira conquista, em  1924  conquista o bicampeonato com folga, oito vitórias em oito jogos, 30 gols marcados e 11 sofridos, no último jogo, goleada no Ceará por seis gols. A sede do clube é situada numa sala do Edifício Majestic Palace.

O campeonato equilibrado de 1926 é decidido após um jogo extra. Em  1927  o torneio é realizado no Stadium Sport Cearense, construído no local onde ficava o Campo do Prado no qual a população se referia a tal praça esportiva. Em 1928  veio o tricampeonato invicto com sete vitórias em sete jogos. Pelo  Campeonato Cearense de 1927, acontece a maior goleada no Clássico-Rei, o Fortaleza impôs 8 a 0 ao Ceará; gols de  Hildebrando (3), Pirão (2), Xixico, Humberto eJuracy. Em  1928  o clube conquista o seu primeiro Tricampeonato após vencer o  Maguary e conforme o estatuto da  ADC por ser a primeira equipe a conquistar por três anos consecutivos, conquista o direito de ter o troféu em definitivo.  No ano seguinte  quando liderava o segundo turno e partia para o inédito tetracampeonato, abandona a disputa no dia  6 de agosto, licenciando seu departamento de futebol, motivado por divergências com a mentora do futebol cearense sobre julgamento de protestos. Na época, alguns jogadores transferiram-se para o  Orion, que com a base do Tricolor, tornasse campeão no ano seguinte.

Em  1932, o clube retorna ao campeonato cearense, ficando em 3º lugar com um time de garotos e com sede no subúrbio. Em 1933, inicia a cobrança de ingressos para os jogos do campeonato e volta a ser campeão perdendo apenas uma partida. No ano de  1934, três clubes abandonaram o torneio após serem derrotados pelo Tricolor:  Liceu (4 a 2),  Gentilândia (6 a 2) e Ceará (5 a 0); na final, o time tricolor derrota o poderoso América e seu "ataque de 100 gols", sendo campeão invicto.

Em  1937, conquista mais um título invicto. No torneio seguinte, no jogo contra o  Iracema  marca um recorde que perdura: o atleta  Alemão marca oito gols, dos quais seis de cabeça. Jornais da época afirmaram que o juiz ainda anulou três deles, sendo esse jogo, a partida com maior número de gol do Campo do Prado.

Durante os anos de  1932  à  1939, o Fortaleza Esporte Clube, passou sem perder para o maior rival, fato publicado várias vezes nos jornais da cidade:  O Estado (Ceará),  O Unitário,  Correio do Ceará  e  Jornal O Povo. O  Jornal O Povo  cita uma manchete da época,: “Não há Favorito para o Jogo de Amanhã - Foi em 1932 a ultima Vitoria do Ceará contra o Fortaleza.” Na manhã do dia 22 de maio de 1939 a manchete do jornal : “Ceará - 3 x 0 - Depois de sete Anos, foi abatido o <<Fortaleza>>.”

Com o apogeu do  Estado Novo  na  década de 1940, o  Nacionalismo está cada vez mais presente entre os brasileiros, o Estado Novo promovia grandes manifestações patrióticas, cívicas e nacionalistas eram incentivados, o então Presidente da República,  Getúlio Vargas assina o Decreto-Lei nº. 3.199 de  14 de abril  de  1941  no qual padroniza o nome da Confederações, Federações e Clubes, fato que fez a então  Associação dos Desportos do Ceará (ADC)  mudar de nome para Federação Cearense de Desportos (FCD) e o Fortaleza Sporting Club respeitando o Art. 45 do decreto-Lei que cita : Será constituída, pelo Ministro da Educação e Saude, uma comissão de especialistas que estude e organize um plano de nacionalização e uniformização das expressões usadas nos desportos . Nacionaliza o Sporting Club para Esporte Clube.

Em  1946, a  Federação Norte-Riograndense de Futebol  promove o primeiro campeonato Nordestino de Futebol, convidando os campeões estaduais da Região daquele ano, que pela distância de suas sedes para Natal alguns clubes desistiram. No dia  14 de julho, estreia no  Estádio Juvenal Lamartine, frente ao  América (PE), numa vitória por 5 a 3. Após a vitória, a manchete do Correio do Ceará dizia: "Verdadeiros ídolos da torcida de Natal os cracks do Fortaleza".

Apenas em  21 de maio  de  1947, depois de alguns adiamentos, é realizada a final do torneio no mesmo estádio onde ocorreram todos os jogos da competição, o Juvenal Lamartine, com vitória do Tricolor por 3 a 1, frente ao  América de Natal, com gols de Jombrega (duas vezes) e Piolho, descontando Nonato para a equipe potiguar. A formação do "esquadrão atômico", expressão utilizada pela imprensa local para chamar o campeão foi: Juju; Stênio e Natal; Jorge,Arrupiado e Torres (Zé Sérgio); Carlinhos, Pipiu, França, Jombrega e Piolho.

Em  1951, a  Prefeitura Municipal de Fortaleza decide reformar oEstádio Presidente Vargas, renasce a ideia na diretoria tricolor, da necessidade de ter de volta um Estádio particular, já que teve como estádio próprio durante os anos : o Campo do Alagadiço na década de 1920  e o Estádio do Campo da Praça das Pelotas (atual Praça Clóvis Beviláqua)  durante a década de 1930.

O clube ganha os campeonatos de  1953  e  1954. No ano de  1957  o clube adquire da Senhora Hedwing, os terrenos no  Bairro do Pici, que durante a Segunda Guerra Mundial  era  Base militar  dos americanos em Fortaleza, chamado de Post Command (Posto de Comando), por isso a denominação PICI, transfere a sede do Clube da  Gentilândia  para o novo Bairro. Passando a denominar de Leão do Pici, referência ao bairro onde está localizado o  Parque dos Campeonatos.

Começa a construção do Estádio Alcides Santos, conquista os campeonatos de  1959 e  1960, inaugura em junho de  1962  o seu estádio, vencendo oUsina Ceará, sendo o primeiro gol do Estádio, de Cleto para o Usina Ceará.

O Fortaleza Esporte Clube disputa à primeira, de suas vinte participações da Série A do Campeonato Nacional em 1960 (na época a competição se chamava  Taça Brasil de Futebol) , sendo vice-campeão brasileiro em  1960 e em  1968. A Taça do Brasil foi uma competição disputada entre os campeões estaduais, que dividia os clubes participantes em outros sub-campeonatos como: Taça Brasil Zona Norte, Zona Nordeste, Zona Central, Zona Sudeste, etc.

Em 1960 a Taça Brasil foi dividida em três fases, todas em sistema eliminatório ("mata-mata"). Na primeira fase, os clubes foram divididos em quatro grupos, Grupo Nordeste, Grupo Norte (grupo em Fortaleza foi inscrito), Grupo Leste e Grupo Sul. Na segunda fase, os vencedores dos grupos Nordeste e Norte disputaram o título de campeão da Zona Norte e os dos grupos Leste e Sul o da Zona Sul. A fase final foi disputada entre os campeões das Zonas Sul e Norte e os representantes dos estados de São Paulo e Pernambuco, inscritos diretamente nesta fase. Em sua campanha no Grupo Norte, o Fortaleza eliminou o  ABC  nas semifinais e o  Moto Clube  na final, se sagrando Campeão do Grupo Norte, o que o levou a disputa do título da Zona Norte de 1960 contra o  Bahia, campeão do Grupo Nordeste e atual campeão brasileiro, o Fortaleza venceu o tricolor baiano recebendo o título de Campeão do Norte do Brasil de 1960 e ganhando o direito de disputar a fase final da competição. A Fase Final foi disputada em semifinais e final, o Fortaleza eliminou o Santa Cruz nas semifinais mas perdeu as finais do Campeonato Brasileiro para o Palmeiras. O time base era:  Pedrinho;  Mesquita  e  Sanatiel; Toinho,  Sapenha  e  Ninoso; Benedito,  Walter Vieira,  Moésio Gomes,  Charuto  e  Bececê (artilheiro da competição).

No ano de 1968 a Taça Brasil foi dividida em duas fases. Os atuais campeão e vice de 1967 e os representantes dos estados da Guanabara e São Paulo já estavam garantidos na fase final. Os demais representantes estaduais deveriam passar pela primeira fase, dividida em três zonas: Zona Norte (onde o Fortaleza iniciou a competição) Centro e Sul, cada qual com um regulamento próprio, classificando o campeão de cada zona para a fase final. Na decisão da Zona Norte o Fortaleza enfrentou novamente o Bahia e venceu, se sagrando Bicampeão do Norte do Brasil. Na fase final o Fortaleza deveria enfrentar o Palmeiras. Porém, Palmeiras e Santos resolveram abandonar a Taça Brasil. A dor-de-cabeça de um calendário atropelado, e a indefinição sobre a participação de brasileiros na Taça Libertadores da América de 1969 foram decisivas, e os clubes comunicaram sua decisão, conforme notícia do Jornal dos Sports de 15/02/1969: "Santos e Palmeiras retiraram-se da Taça Brasil e, em conseqüência, o Fortaleza fica automaticamente classificado para as finais, pois seria o adversário do Palmeiras e depois quem vencesse jogaria com o Santos.". Para evitar que o Fortaleza fosse diretamente para a final, a CBD alterou a tabela, mudando o Náutico de chave. Não se sabe se Palmeiras e Santos foram considerados derrotados por W.O. nos confrontos contra o Fortaleza ou se sua participação foi desconsiderada do certame. A fase final prosseguiu com o Fortaleza eliminando o  Náutico  nas semifinais. Nas finais o Fortaleza empatou o primeiro jogo em 2x2 no Estádio Presidente Vargas  contra o  Botafogo  de  Jairzinho,  Paulo César Caju  e  Roberto Miranda, tricampeões mundiais com a  seleção brasileira em 1970, mas perde o jogo decisivo no  Maracanã  por 4x0.

Nesta mesma década o Fortaleza ainda foi campeão do Grupo Norte da  Taça Brasil de 1961, vencendo o  Remo  por duas vezes pelos placares de 2x0 e 3x1 e de  1966, quando derrotou o  Paysandu  pelos placares de 3x1 e 1x1.

O primeiro título do Fortaleza Esporte Clube na  década de 1970  é a conquista do Norte-Nordeste. A equipe na primeira fase classifica-se em primeiro lugar do Grupo 1, com 10 pontos ganhos, com 4 vitória, 2 empate e 1 derrota. Na Segunda fase, conquista sete pontos, referente a 3 vitórias, 1 empate e uma derrota, destaque para vitória de 1x0 no único  Clássico-Rei  que aconteceu na competição de  1970  realizado no dia  29 de Novembro  de  1970, mesmo perdendo a última partida do quadrangular final para o Sport em Recife por 2 x 1, vence o

Norte-Nordeste  pelo critério de desempate, pois ambos terminaram com o mesmo número de pontos. Festa na chegada a cidade de Fortaleza com seus 857.000 habitantes ao novo campeão do Norte-Nordeste.

Além da Conquista do  Norte-Nordeste de 1970, o Fortaleza conquista o  campeonato estadual extra de  1972  o time base da conquista do estadual era: Lulinha (Cícero), Louro, Biluca, Dimas Filgueiras e Pedro Basílio; Chinezinho (Serginho) e Zé Carlos; Amilton Rocha, Miguel, Leônidas e Nado .

No ano seguinte é marcado pela maior invencibilidade do Fortaleza na Série A, foram 12 jogos de invictos no  Campeonato Brasileiro de Futebol de 1973;   e também a maior invencibilidade tricolor em estadual com 26 jogos invictos no ano de  1978, sendo a segunda maior invicta em  1973  que durou 20 partidas. Já a terceira e quarta marca também aconteceu durante os anos 70, 17 jogos nos anos de 1972 e 1976.

Após chegar a duas finais do principal campeonato nacional, conquista do regional e vários títulos estaduais é denominado de o novo grande do futebol nacional, título dado a imprensa do eixo Rio-São Paulo em 1973 e confirmado pela revista placar na inclusão de seu hino entre os 16 maiores do futebol nacional mais posteriormente   no mesmo ano conquista o estadual de  1973  para pensamento da imprensa cearense se torna então último campeão do PV, já que estava pra ser inaugurado o maior estádio da cidade, em novembro de  1974  o Estádio Governador Plácido Castelo, o Castelão e quem teria a honra de se tornar o primeiro campeão do novo Estádio, o Fortaleza Esporte Clube que perde o primeiro turno do estadual, tendo a obrigação de vencer o segundo turno, para forçar a final do Campeonato. No dia  19 de março de  1975, decide o turno contra o Ceará, vencendo teria mais jogos para se definir o  Campeão de 1974. Vitória tricolor por 4x0 com gols de Geraldino Saravá  três vezes e  Amilton Melo, quatro dias após é realizada a primeira partida da final, mais uma vitória tricolor, agora por 1x0 com mais um gol de Geraldino.

No dia 26 de março estava marcado a segunda partida da “melhor de três”, nova vitória tricolor com gols de Haroldo e  Amilton Melo  duas vezes. A equipe conquista o bicampeonato realizando 30 jogos, sendo 23 vitórias, 4 empates e apenas 3 derrotas, marcando 87 gols e sofrendo 22.

A  década de 1980  começa para o Fortaleza em branco, no estadual de  1980  não conquista os turnos disputados e não chega a final do Cearense, em  1981  decide apenas o segundo turno. Em  1982  é decidido que o tricolor montaria um time para atropelar os adversários, para isso contrata o goleiro  Salvino  do  Ferroviário, o zagueiro Chagas (do Vasco da Gama), Zé Eduardo (que atuava na equipe rival), o ponta-direita Geraldinho (do Fluminense),  Adílton (do Flamengo), Miltão, Nélson, Assis Paraíba, trás de volta o zagueiro  Pedro Basílio, além de outros atletas. O Leão do Pici conquista os dois primeiros turnos do campeonato e o Ferroviário conquista o terceiro. Na final (em melhor de três partidas), empate no primeiro jogo em 1 a 1 e segundo jogo em 2 a 2, na terceira partida vitória tricolor por 4 a 0, gols de  Adílton (3) e Roner.

No  ano seguinte  o presidente Ney Rebouças remonta a máquina tricolor, trazendo para o clube  Tadeu (do Fluminense),Luisinho das Arábias (do Flamengo),  Júlio César Uri Geller (do Flamengo),  Wescley (do Botafogo), Edson (do Botafogo) e Marquinhos (do Vasco da Gama) ganha o primeiro turno invicto, mais um vez passa por cima dos adversários e no último jogo do campeonato vence o Ferroviário por 2 a 0 com dois gols de  Luisinho das Arábias.

Em  1984  termina o estadual na segunda colocação, em  1985  o traz para treinar o seu elenco o ex-jogador do Santos, Pepe  e conquista o estadual de número 27. Em  1986  perde o Bicampeonato, no  ano seguinte  é o clube de melhor campanha no estadual e com o empate em 0 a 0 no último jogo conquista mais um título cearense. Em  1988  perde a final para o  Ferroviário  com gol de  Marcelo Veiga.

O Maior público registrado em Clássico-Rei aconteceu pelo  Campeonato Cearense de 1991  no dia  6 de outubro de  1991, o público da partida foi 60.363 pagantes com vitória tricolor pelo placar de 1x0. O Fortaleza após vencer o terceiro turno do estadual e o quarto turno, o tricolor conquista no  15 de dezembro de  1991  o

Estadual de número 29.

O Fortaleza Esporte Clube conseguiu o acesso a  Série A de 1993, após conquistar a sétima colocação da  Série B de 1992  na qual, classificava 12 equipes para Primeira Divisão de  1993. O clube conquista 28 pontos em 26 jogos, com 11 vitórias, 6 empates e 9 derrotas, marcando 30 gols e sofrendo 24.

O Fortaleza Esporte Clube conseguiu o acesso a  Série A de 2003, após 31 jogos, conquistando 59 pontos, sendo 18 vitórias, 5 empates e 8 derrotas, marcando 61 gols e sofrendo 31 gols.

Os jogos finais da Série B de 2002 foram:

Fortaleza 2 x 0 Criciúma - 30 de novembro - Estádio Castelão

Criciúma 4 x 1 Fortaleza - 7 de Dezembro - Estádio Heriberto Hülse

Na  Série B de 2004, o Fortaleza Esporte Clube conquistou 55 pontos em 35 jogos sendo 15 vitórias, 10 empates e 10 derrotas, 55 gols prós e 30 contra.

No que se refere ao  Campeonato Cearense, a  Década de 2000  começa com o maior tabu em jogos oficiais estabelecido na história dos Clássicos-Reis, que durou de  17 de julho  de  1999  a  8 de julho  de  2001, com 12 vitórias e quatro empates, em 16 partidas.

OS JOGOS DO TABU

17 de Julho  de  1999 Fortaleza 7 x 2 Ceará Estadual de 1999

27 de Fevereiro  de 2000 Fortaleza 4 x 0 Ceará Estadual de 2000

2 de Abril  de  2000 Fortaleza 1 x 0 Ceará Estadual de 2000

30 de Abril  de  2000 Fortaleza 3 x 0 Ceará Estadual de 2000

7 de Maio  de  2000 Fortaleza 2 x 1 Ceará Estadual de 2000

11 de Junho  de  2000 Fortaleza 2 x 1 Ceará Estadual de 2000

27 de Junho  de  2000 Fortaleza 1 x 1 Ceará Estadual de 2000

16 de Julho  de  2000 Fortaleza 1 x 1 Ceará Estadual de 2000

27 de Setembro  de 2000 Fortaleza 3 x 1 Ceará Série B de 2000

21 de Fevereiro  de 2001 Fortaleza 2 x 1 Ceará Nordestão de 2001

28 de Março  de  2001 Fortaleza 1 x 1 Ceará Estadual de 2001

13 de Maio  de  2001 Fortaleza 2 x 2 Ceará Estadual de 2001

20 de Maio  de  2001 Fortaleza 4 x 3 Ceará Estadual de 2001

10 de Junho  de  2001 Fortaleza 1 x 0 Ceará Estadual de 2001

5 de Julho  de  2001 Fortaleza 0 x 0 Ceará Estadual de 2001

8 de Julho  de  2001 Fortaleza 3 x 1 Ceará Estadual de 2001

Entre os anos de  2000  a  2010, o Fortaleza Esporte Clube esteve presente em todas as finais do campeonato estadual, conquistando os estaduais nas respectivas decisões:

16 de Julho  de  2000  - Fortaleza 1 x 1 Ceará - Estádio do Junco

8 de Julho  d e 2001 - Fortaleza 3 x 1 Ceará  - Estádio Presidente Vargas

23 de Março  de  2003 - Fortaleza 2 x 1 Ferroviário -  Estádio Castelão

15 de Dezembro  e  19 de Dezembro  de  2004 - Fortaleza W x O Ceará  -  Estádio Castelão

17 de Abril  de  2005 - Fortaleza 2 x 0 Icasa  - Estádio Castelão

6 de Maio  de  2007 - Fortaleza 1 x 0 Icasa  - Estádio Castelão

4 de Maio  de  2008 - Fortaleza 4 x 2 Icasa   - Estádio Castelão

3 de Maio  de  2009 - Fortaleza 1 x 1 Ceará  - Estádio Castelão

2 de Maio  de  2010  - Fortaleza 1 x 2 - (Pênaltis: 3x1) Ceará -   Estádio Castelão

O Tetracampeonato de 2007/2008/2009/2010, começa em 2007 com o título vencido em cima do Icasa. No ano seguinte veio o bicampeonato. O Fortaleza venceu os dois jogos da final frente ao Icasa: 2 a 0 no Romeirão e uma goleada por 4 a 2 no Castelão. O Tricampeonato em 2009 foi conquistado com 14 Vitórias, 7 Empates e 5 Derrotas, com 54 Gols Pró e 31 contra. As finais foram disputadas nos dias  26 de Abril (vitória do Tricolor de Aço por 2x1, gols de Guto e Wanderley) e  3 de maio. Neste segundo jogo, o Tricolor jogava por um empate e perdia por 1x0 até os oito minutos do segundo tempo, quando Marcelo Nicácio marcou de peixinho o gol do Tricampeonato, para delírio da nação tricolor.

No Estadual de  2010  conquista o primeiro turno e seu rival conquista o segundo. Na final, o primeiro jogo foi ganho pelo Leão, o segundo foi ganho pelo Ceará. Nos pênaltis, 3x1 para o Fortaleza, e assim se consagra, pela primeira vez na história, Tetra campeão Cearense . Por outro lado, o Leão não conseguiu passar da fase classificatória e permaneceu na terceira divisão.

Nas Gestões Paulo Arthur e Osmar Baquit (2011  á  2014), perdeu o inédito pentacampeonato no estadual e nos anos seguintes: vice-campeão, quarto colocado e vice-campeão respectivamente. Na Copa do Brasil eliminado em  2011  na segunda fase, oitavas de finais e terceira-fase respectivamente e em  2014  não disputa por não ter conseguido ser campeão estadual ou da Copa Fares Lopes no ano anterior. Na competição reginal: a  Copa do Nordeste, fica na terceira colocação em  2013. Na Série C fica na 13ª colocação em  2011, 5º colocado em  2012  depois de conseguir a maior invencibilidade durante os campeonatos nacionais (17 jogos), 9º colocado em  2013  e 5º colocado em  2014.

O ano de  2015  para o Fortaleza começa no dia  1 de dezembro de  2014, com a primeira eleição direta no clube , no qual houve até debate entre os presidenciáveis ao vivo na  TV Diário concorrem o ex-diretor do clube : Estevão Romcy e os ex-presidentes Silvio Carlos (década de 80) e Jorge Mota (Década de 2000), uma semana antes o ex-diretor do clube, Adailton Campelo retira sua candidatura , sendo Jorge eleito com 528 votos contra 272 do candidato Silvio Carlos e 57 de Estêvão Romcy  sendo o maior dos registros históricos conhecidos do Leão. O Presidente Papapenta como é conhecido por   ter tirado o penta do rival em  2000, tira mais uma vez em  2015  com uma conquista épica com o gol de empate de  Cassiano  aos 47 do segundo tempo.

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